África Subsariana

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2024

25 de outubro de 2024

Perspetivas Económicas Regionais para a África Subsariana, Outubro de 2024: Reformas num Contexto de Grandes Expectativas

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World Economic Outlook, April 2024

Reformas num contexto de grandes expectativas

Os países estão a implementar reformas para reduzir os desequilíbrios, com diferentes níveis de progresso. O crescimento mantém-se moderado, as condições de financiamento são restritivas e os desafios socioeconómicos alimentam a frustração social. É crucial proteger os mais vulneráveis e garantir uma governação eficaz para mobilizar o apoio público às necessárias reformas.

19 de abril de 2024

Perspetivas Económicas Regionais: África Subsariana, Abril de 2024: Uma recuperação tímida e dispendiosa

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October 2023 SSA REO Cover for blurb - PT

Uma Recuperação Tímida e Dispendiosa

Após quatro anos turbulentos, as perspetivas para a África Subsariana estão gradualmente a melhorar. O crescimento passará de 3,4%, em 2023, para 3,8%, em 2024, com cerca de dois terços dos países a antecipar um crescimento mais rápido. Espera-se que a recuperação económica se mantenha para além deste ano, prevendo-se um crescimento em torno de 4% para 2025. Além disso, a inflação diminuiu quase para metade, os rácios da dívida pública, de modo geral, estabilizaram e vários países emitiram Eurobonds este ano, pondo termo a um período de quase dois anos durante o qual a região não teve acesso aos mercados internacionais de capitais. Contudo, nem todas as circunstâncias são favoráveis, e os riscos exibem uma tendência negativa. A contração do financiamento continua a afetar os governos da região que se debatem com a escassez de financiamento, elevados custos de empréstimos e reembolsos iminentes da dívida. Face a estes desafios, os países da África Subsariana precisarão de mais apoio da comunidade internacional para construir um futuro mais inclusivo, sustentável e próspero.

2023

13 de outubro de 2023

Perspetivas Económicas Regionais: África Subsariana, Outubro de 2023

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October 2023 SSA REO Cover for blurb - PT

Uma Luz no Horizonte?

Espera-se que o crescimento em 2023 diminua pelo segundo ano consecutivo para 3,3% face a 4,0% no ano anterior. Mas a tão esperada recuperação está no horizonte. A inflação está a diminuir, as finanças públicas estão a estabilizar e o crescimento deverá aumentar para 4,0% no próximo ano. Porém, apesar de as perspetivas serem menos negativas, ainda é muito cedo para festejar. Os países da África Subsariana, que ainda estão a recuperar da pandemia de COVID-19, foram atingidos por um fraco crescimento económico a nível mundial, o aumento da inflação mundial, elevados custos de financiamento e uma crise do custo de vida. Em muitos casos, a inflação é ainda demasiado alta, os custos de financiamento são ainda elevados, as pressões cambiais persistem e a instabilidade política continua a ser motivo de preocupação. Para assegurar que a retoma que se avizinha não seja mais do que um mero vislumbre de luz distante, é importante que as autoridades evitem uma flexibilização prematura das políticas de estabilização, ao mesmo tempo que implementam reformas para recuperar o terreno perdido após quatro anos de crise e criam um novo espaço para atender às prementes necessidades de desenvolvimento da região.

14 de abril de 2023

Perspectivas Económicas Regionais para a África Subsariana, Abril de 2023

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October 2023 SSA REO Cover for blurb - PT

A Grande Contração do Financiamento

A persistência da inflação mundial e a implementação de políticas monetárias mais restritivas conduziram a custos de financiamento mais elevados nos países da África Subsariana e exerceram maior pressão sobre as taxas de câmbio. Com efeito, nenhum país tem podido emitir uma Eurobond desde a primavera de 2022. Os encargos com juros da dívida pública estão a aumentar devido a uma maior dependência do dispendioso financiamento baseado no mercado, em conjunto com uma redução a longo prazo dos orçamentos de ajuda ao desenvolvimento. A falta de financiamento afeta uma região que já enfrenta elevados desequilíbrios macroeconómicos. A dívida pública e a inflação situam-se em níveis que não se verificavam há décadas, com uma inflação de dois dígitos em metade dos países – o que reduz o poder de compra das famílias e prejudica fortemente os mais vulneráveis. Esta situação travou a recuperação económica. O crescimento na África Subsariana diminuirá para 3,6% este ano. Num ambiente de abrandamento mundial, espera-se que a atividade desacelere pelo segundo ano consecutivo. Ainda assim, este valor global oculta variações significativas em toda a região. A contração do financiamento afetará também as perspetivas a mais longo prazo da região. A escassez de financiamento pode obrigar os países a reduzir os recursos destinados a setores de desenvolvimento críticos, como a saúde, a educação e as infraestruturas, enfraquecendo o potencial de crescimento da região.

2022

14 de outubro de 2022

Perspetivas Económicas Regionais para a África Subsariana, Outubro 2022

Description: A recuperação da África Subsariana foi subitamente interrompida. No ano passado, a atividade na região começou finalmente a recuperar, tendo o crescimento do PIB em 2021 aumentado para 4,7%. No entanto, o crescimento deverá abrandar em 2022 em mais de 1 ponto percentual, situando-se em 3,6%. De facto, a desaceleração da atividade económica, as condições financeiras mais restritivas e a subida drástica da inflação registadas a nível mundial estão a ter repercussões numa região já afetada por uma série de choques em curso. O aumento dos preços dos produtos alimentares e energéticos está a afetar os mais vulneráveis da região e a dívida pública e a inflação estão a aproximar-se de níveis que já não se verificavam há décadas. Face a este cenário, e com opções limitadas, muitos países são empurrados ainda mais para o limiar. As perspetivas de curto prazo da região são extremamente incertas na medida em que estão intrinsecamente ligadas à evolução da economia mundial e vários países enfrentam situações sociopolítica e de segurança difíceis. Neste contexto desafiante, as autoridades devem enfrentar crises socioeconómicas imediatas à medida que estas surgem, ao mesmo tempo que se esforçam por reduzir as vulnerabilidades a choques futuros, construindo resiliência. Porém, em última análise, a segurança e prosperidade da região exigirão um crescimento de elevada qualidade e a implementação de políticas que irão lançar as bases para uma recuperação sustentável, afastando os países do limiar.

28 de abril de 2022

Perspectivas Económicas para a África Subsariana | Abril 2022

Description: A recuperação económica na África Subsariana surpreendeu em alta no segundo semestre de 2021, o que levou a uma revisão significativa em sentido ascendente do crescimento estimado no ano passado, de 3,7% para 4,5%. No entanto, este ano, estes progressos foram postos em causa pela invasão da Ucrânia pela Rússia que desencadeou um choque económico mundial que está a atingir a região numa altura em que o espaço de política dos países para lhe dar resposta é mínimo ou inexistente. Em especial, a subida dos preços do petróleo e dos produtos alimentares está a afetar os saldos externo e orçamental dos países importadores de matérias-primas e aumentou as preocupações em matéria de segurança alimentar na região.

2021

15 de abril de 2021

Perspectivas Económicas Regionais para a África Subsariana

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Apesar de não tão ruim como se previa, o crescimento em 2020, estimado em -1,9%, é o pior resultado de que há registo, tendo como consequência um aumento acentuado da pobreza.

A previsão para 2021 é que a economia da região volte a expandir, com crescimento de 3,4% (face aos 6% esperados no resto do mundo), em meio a uma persistente falta de acesso às vacinas e espaço limitado para a aplicação de políticas que apoiem uma resposta à crise e a recuperação.

Em muitos países, as políticas macroeconómicas implicarão algumas escolhas difíceis. A prioridade absoluta ainda é salvar vidas, o que exigirá o acesso a vacinas a um preço acessível, assegurando o cumprimento das condições logísticas e administrativas indispensáveis a uma campanha de vacinação; esforços de contenção bem direcionados e um aumento das despesas para reforçar os sistemas de saúde locais.

A prioridade seguinte é desbloquear o potencial da região, através da criação de mais espaço orçamental e da realização de reformas transformadoras. De destacar: a mobilização de receitas internas, o reforço da proteção social, o fomento à digitalização e melhorias na transparência e na governação. Os países deverão também consolidar as suas posições orçamentais para recolocar a dívida numa trajetória sustentável. Essas medidas contribuirão para elevar o crescimento a longo prazo e oferecerão oportunidades para os novos candidatos a empregos na região.

A comunidade internacional tem um papel essencial a cumprir, ao assegurar um acesso mais célere e mais equitativo às vacinas e outros produtos médicos, e ao proporcionar aos países de baixo rendimento o financiamento externo de que necessitam para prosseguir as prioridades acima traçadas e evitar sequelas a longo prazo.

2020

29 de junho de 2020

ATUALIZAÇÃO : PERSPETIVAS ECONÓMICAS REGIONAIS

Description: As perspetivas para a África Subsariana em 2020 são consideravelmente piores do que o esperado em abril e estão sujeitas a uma grande incerteza. Projeta-se agora que a atividade económica deste ano se contraia cerca de 3,2%, como reflexo de um ambiente externo mais fraco e das medidas tomadas para conter o surto da COVID-19. Prevê-se que o crescimento recupere para 3,4% em 2021, sujeito ao alívio gradual e contínuo das restrições que se iniciaram nas últimas semanas e, sobretudo, se a região evitar a mesma dinâmica epidémica que se verificou noutras partes do mundo. As autoridades nacionais agiram rapidamente para apoiar a economia, mas os seus esforços são condicionados pela queda das receitas e pelo espaço orçamental limitado. No plano regional, as políticas devem permanecer centradas em salvaguardar a saúde pública, apoiar as pessoas e as empresas mais afetadas pela crise e facilitar a recuperação. A região não poderá vencer estes desafios sozinha: um esforço coordenado de todos os parceiros de desenvolvimento será fundamental.

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